A edificação nova caracteriza-se por uma construção encastrada no desnível existente entre os dois campos de jogos da escola, configurando uma nova entrada. Este edifício é marcada na extremidade sul por um corpo onde serão posicionados os elementos programáticos de diálogo como o exterior, mais precisamente a biblioteca e a sala polivalente. Estes elementos formarão o ponto de ancoragem deste novo corpo construído, criando um sistema que se quer interactivo com o exterior da escola.
O piso 1 deste edifício será todo ele constituído em estrutura metálica de modo a garantir o sistema de esbeltos pilares metálicos de secção circular na biblioteca que serão rematados na cobertura por uma clarabóia criando uma matriz de iluminação zenital.
Pretende-se que a biblioteca seja um espaço fluido facultando um utilização dinâmica por parte dos utilizadores. Assim ao invés de uma definição concreta das sua componentes propõe-se criar um “open space” onde se centram a área de leitura informal e área de consulta e documentação. A zona multimédia constitui-se num espaço autónomo do interior da biblioteca. A possibilidade de informalidade de leitura será conseguida através do uso de cadeiras que irão envolver alguns dos pilares deste espaço. A superfícies parietais da biblioteca será revestida por estantes em mdf pintado, criando um sentido de unidade interior.
Pretende-se que todos os novos edifícios mantenham uma leitura de continuidade no sentido de garantir um desenho unitário na intervenção global do campus.
Arquitectura: Jorge Sousa Santos, Bruno Ferraz, Patricia Costa, Ismael Prata, Sofia Oliveira, Vítor Ribeiro.
Cliente: Parque Escolar.
projecto: 2008.
Construção: 2010.
Localização: Caldas da Rainha.